Miguel Arruda, deputado eleito pelo Chega no círculo dos Açores, que regressou ontem ao parlamento depois de ter pedido uma baixa médica, é acusado de ter feito hoje na Assembleia da República “o gesto da saudação fascista, nazi ou romana”.
A leitura de vários deputados presentes no Parlamento é de que o deputado arguido no caso do furto das malas, também conhecido por defender o neonazi Mário Machado, fez pelo menos duas vezes uma saudação nazi, quando sinalizou o seu sentido de voto.
O líder do Livre, Rui Tavares, fez uma interpelação à mesa da Assembleia da República para denunciar que Miguel Arruda, pelo menos por duas vezes, “de forma consciente e deliberada”, votou “fazendo o gesto da saudação fascista, nazi ou romana”.
Miguel Arruda pediu a palavra para negar ter feito a saudação nazi, à semelhança de André Ventura, e mais recentemente de Elon Musk do X: “Estava só a sinalizar o meu sentido de voto desse modo. Há vários líderes a fazerem o mesmo, até de esquerda”, alegou. O deputado não inscrito também argumentou que, por estar sentado na última fila no plenário, por vezes, o presidente da Assembleia da República não consegue identificar o seu sentido de voto, razão pelo qual estica o braço.
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