Com o intuito de lutar contra a discriminação nomeadamente em função da orientação sexual e identidade de género, e tornar o Funchal um território que prima pela Igualdade, a Câmara Municipal do Funchal aprovou recentemente a celebração de um protocolo com a Obra Gay Associação, através da Opus Gay Madeira, que consiste num apoio de cinco mil euros para a realização de ações de formação e sensibilização.
O apoio financeiro vai permitir que a Associação faça 30 ações de sensibilização sobre o tema “Respeito pela Diferença” e 10 ações de formação que irão abordar o tema “Viver a Diversidade: Igualdade de Género, Identidade de Género e Orientação Sexual”.
Mas o Chega Madeira, que é liderado por Fernando Gonçalves, não está de acordo e já se manifestou contra o apoio a uma associação LGBTI – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgênero e Intersexo: “isto não se trata de combater discriminação, trata-se de doutrinação, impor ideologias”.
Segundo o Diário de Notícias da Madeira, o Chega Madeira invoca a Constituição da República: “todos os cidadãos (e não apenas os que a dita instituição diz defender) gozam dos direitos e estão sujeitos aos deveres consignados na Constituição; todos os cidadãos (e não apenas os que a dita instituição diz defender) têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei”, e, como tal, que “ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever”.
O Chega Madeira afirma que é “contra todo o tipo de descriminação ou favorecimento, como este que a Câmara Municipal do Funchal está a fazer, esta tentativa de desvirtuar a família que a base da sociedade é já uma prática recorrente das politicas de esquerda”.
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