Anti Cheganos, Catarina Martins, Rui Rio

Catarina Martins diz que o Chega é um braço laranja do PSD (vídeo do discurso de encerramento)

No discurso de encerramento da XII Convenção do Bloco de Esquerda, a 23 de maio de 2021 em Matosinhos, Catarina Martins, não poupou criticas à aliança do PSD com o Chega.
Segundo a líder bloquista, que se refere ao Chega como os imitadores de Trump e Bolsonaro que “soltaram os animais ferozes da violência política e do lixo comunicacional, as Fakes News e a intoxicação são o seu modo de ser”, o PSD fez uma “escolha vertiginosa”, pois “quer levar a extrema-direita para o governo e, por isso, perdeu capacidade de disputar o centro ao PS”.
Catarina Martins afirmou ainda que o “PSD é um fantasma que só vibra quando alguém grita “morte ao socialismo'” e que o “PSD não hesita em caminhar para uma aliança com a extrema-direita, que aliás é um braço laranja que se destacou mas cujo futuro só depende de influenciar o seu antigo partido”.
São vários os ex-militantes do PSD que integram o Chega, desde o seu líder, André Ventura, passando pelos 4 membros da Direção, e vários líderes de Comissões Distritais.
Para reforçar a mensagem dá o exemplo do discurso de Suzana Garcia, a candidata do PSD na Amadora: “já há gente do PSD a gritar que quer exterminar o Bloco… Força da esquerda gera do outro lado adversários raivosos, o nosso povo já conhece bem este filme”.
A líder do Bloco de Esquerda disse também que o seu partido será a barreira contra a direita e a extrema-direita: “Eles que falem da sua zanga contra quem trabalha, contra a mulher, contra o imigrante”, que o Bloco mostrará “respeito pelas pessoas e de como melhorar os salários e pensões… Eles escolhem o pântano, nós usamos a transparência. Eles dedicam-se ao seu próprio poder contra toda a gente, nós dedicamo-nos a quem precisa, a quem tem sido esquecido e silenciado, ao povo que sofre.”
No seu discurso final apontou o caminho a seguir, “só há portanto uma forma de continuar a vencer esta direita tingida de extrema-direita: que a esquerda lute pela maioria, que nunca se desvie da obrigação de ser a voz e a força do povo… Não transigimos, não recuamos, não cedemos na defesa do respeito e da liberdade, não voltamos atrás na luta pelo emprego e pela saúde, pelo salário e pela pensão. Ouçam-nos bem: saúde e emprego, salário e pensão, é assim que vai ser.”

Vídeo do discurso completo de Catarina Martins

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