Amigos dos Cheganos, Mário Machado, Renata Cambra

Apoiante neonazi do Chega foi acusado pelo MP de discriminação e incitamento ao ódio e à violência

Mário Machado, ex-skinhead neonazi e apoiante de André Ventura, foi acusado pelo Ministério Público de discriminação e incitamento ao ódio e à violência no caso dos insultos sexuais a mulheres ligadas a partidos de esquerda.
Em fevereiro do ano passado, Renata Cambra, porta-voz do Movimento Alternativa Socialista, avançou com uma queixa contra Mário Machado, depois deste ter defendido no Twitter “Prostituição forçada das gajas do Bloco“, e de um seu seguidor ter respondido: “as do PCP, MRPP, MAS e PS”.
Segundo o jornal Público a acusação do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa indica que os arguidos usaram as redes sociais para “apodar de prostitutas todas as mulheres” dos partidos em causa, em especial Renata Cambra, ofendendo-as não só na qualidade de militantes mas também por pertencerem ao sexo feminino.
O jornal avança que o Ministério Público quer que o apoiante do Chega seja punido como reincidente, no processo da “prostituição forçada”, devido ao historial criminal do neonazi, que já foi condenado várias vezes pela justiça e cumpriu sete anos de cadeia por roubo, sequestro, ameaça, coacção e posse ilegal de arma, bem como extorsão e discriminação racial.
Mário Machado esteve envolvido nos distúrbios de 10 de Junho de 1995 junto ao Bairro Alto que levaram à morte de Alcindo Monteiro, jovem de 27 anos assassinado devido à tonalidade da sua pele, e foi sentenciado a dois anos e meio de cadeia por ter agredido nessa noite com um bastão de baseball, juntamente com outros skinheads, várias pessoas negras, não tendo no entanto participado no ataque à vítima mortal.

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