Terminou ontem o 11º Conselho Nacional do Chega com a esperada aprovação da moção de confiança à liderança de André Ventura com grande maioria dos presentes (97,2%).
Se inicialmente havia o risco da vitória ser menos significativa pois só os conselheiros podiam votar (71% dos conselheiros são da lista escolhida por André Ventura e os restantes da oposição, alguns entretanto foram expulsos e outros suspensos), o líder do Chega alterou as regras de forma aos militantes poderem votar e apelou à sua presença, no entanto tendo em conta que o partido de extrema direita anuncia que tem 40 mil militantes, apenas votaram 1,5% – 586 (570 a favor, 15 corajosos votaram contra e um foi nulo).
Segundo o Diário de Notícias e com base em denúncias de militantes presentes, e ao contrário do prometido, a votação não foi secreta e os votos eram feitos à frente da mesa, com todos os membros a ver. Apesar do Chega negar, um militante e autarca do partido de Ventura disse ao jornal:
Não existiam cabines, biombos, nada com privacidade para se votar. Tive que votar na mesa, entre uma urna pequenina e eu, com pessoas atrás a ver e o presidente da mesa em pé. Não houve voto secreto porque as pessoas tentavam controlar e isto intimida, assim não há liberdade em lado nenhum.
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