André Ventura partilhou em março uma notícia publicada pelo Jornal Postal do Algarve que avançava que um Cigano, Pedro Silva, seria cabeça de lista do Chega em Porches, Lagoa, Algarve, e que as Associações Ciganas reconheciam que o Chega não era Racista e que havia um problema de subsidiodependência na comunidade.
A Hora da Verdade da TVI, em colaboração com o jornal Observador, desmente a notícia, pois a candidatura nunca chegou a avançar e foi o líder do Chega no Algarve, João Graça, o autor da frase que apontava subsidiodependência na comunidade Cigana, e não uma Associação Cigana.
Depois da publicação de André Ventura, a Associação Cigana de Coimbra, em conjunto com outras Associações, classificaram as palavras do líder do Chega como mentirosas.
As associações ciganas Letras Nómadas Aidc, Ribaltambição, Sílaba Dinâmica, Costume Colossal, Sendas e Pontes, Raizes Tolerantes e Associação Cigana de Coimbra vêm por este meio repudiar e lamentar a suposta publicação do André Ventura na sua página oficial do Facebook onde diz que as associações ciganas reconhecem que o chega não é racista e que há um problema de subsidiodependência na comunidade, e ao lado coloca a notícia de um eventual candidato cigano a uma vila de Porches.
Jamais uma associação cigana iria reconhecer tais afirmações, são mentirosas! A estratégia passa por inflamar e promover na sociedade o ódio contra os portugueses ciganos, mas esse tipo de mentiras já vêm sendo hábito, pois na última campanha ás eleições presidenciais “arranjou” ciganos fake às pressas para justificar que não são um partido contra ciganos…
As associações ciganas continuarão a fazer o seu trabalho, existem instâncias legais a que iremos recorrer, e é aí que resolveremos todo este tipo de difamação e notícias fake. Não vamos dar palco, percebemos que a estratégia e a intenção é de fato tirar o foco do Dia Internacional contra a Discriminação Racial.
Seguiremos firmes na luta, não passarão!
Esta mentira já tinha sido desmascarada pelo Polígrafo SIC de 29 de março, que chegou a contactar a Associação para o Desenvolvimento de Mulheres Ciganas Portuguesas, que negou também o suposto “reconhecimento” e repudiou a publicação do líder do Chega.
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