José Júlio Vaz Pires, presidente da distrital do Chega de Bragança, acusado do crime de abuso de poder, por ter obtido uma vantagem de 10408 euros com o reembolso ilegal de despesas pessoais.
Segundo o Jornal de Notícias, o cabeça de lista do partido de André Ventura nas eleições legislativas de janeiro de 2022 pelo círculo de Bragança, foi acusado pelo Ministério Público de ter durante um mandato, entre 14 de outubro de 2013 e 31 de outubro de 2017, “engendrado um esquema tendo em vista o seu enriquecimento pessoal… ordenando a realização de pagamentos em seu proveito pessoal a título de reembolso de quantias várias por si despendidas na aquisição de bens de consumo e serviços de natureza pessoal”.
O jornal avança que na conta do ex-autarca do PSD, na altura presidente da Junta da União das Freguesias de Sé, Santa Maria e Meixedo, foram creditados 20741 euros, “no entanto, de tal valor global, nos anos de 2016 e 2017, o arguido ordenou e obteve o reembolso de despesas não orçamentadas no valor de 8548 euros que, ao contrário das demais, não apresentavam qualquer fundamentação e justificação”, segundo a acusação.
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