A Polícia Federal brasileira vai investigar a atuação de grupos nazis e neonazis após o ataque por parte de um homem de 25 anos, apontado nas redes sociais como bolsonarista, numa creche na cidade de Blumenau em que quatro crianças (entre os 4 e os 7 anos) foram assassinadas.
O ministro da Justiça brasileiro, Flávio Dino, associou os ataques cada vez mais frequentes a escolas a fatores como “a proliferação do ódio na sociedade devido a uma internet desregulada e empresas irresponsáveis”, “incentivo ao uso de armas e à ideologia da morte” e à atuação de “grupos nazistas e neonazistas”.
A decisão do ministro brasileiro também coincide com a divulgação, no último domingo, de uma reportagem da rede Globo que revela ligações de neonazistas brasileiros com organização internacional de supremacia branca. O suposto líder brasileiro, João Guilherme Correia, neonazi suspeito de um duplo assassinato em 2009, visitou Portugal recentemente.
Segundo a mesma reportagem (ver vídeo no site da Globo), em novembro do ano passado vários suspeitos de fazerem parte de um grupo supremacista foram detidos em Santa Catarina, Brasil, e entre eles estava Miguel Ângelo Pacheco, o português que teria várias mensagens racistas no seu telemóvel e que é acusado pela polícia brasileira de ser um dos líderes do grupo.
Miguel Ângelo Pacheco, pertence a uma claque extremista do Sporting, Rapaziada 1906 / Grupo 1143, e antes de ser detido publicou um vídeo no Facebook onde surge num bar com João Guilherme Correia e Laureano Vieira Toscani, que segundo a polícia brasileira é um neonazista que comete crimes de ódio há muito tempo, e entre as vítimas de Laureano estão judeus, negros e homossexuais.
Vídeo partilhado contém linguagem que pode ferir susceptibilidades:
Luiz de Lima, o assassino da creche em Blumenau, é apontado como um fervoroso apoiante de Bolsonaro:
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