Cheganos Oficiais, Frederico Santana Carrilho

Coordenador da Juventude Chega diz que as mulheres não têm apetência para desempenhar cargos políticos o que justifica o Nepotismo

Frederico Santana Carrilho, coordenador da Comissão Instaladora da Juventude Chega, tem 27 anos, deu uma entrevista ao Poligrafo da SIC, onde diz que as mulheres não têm apetência para desempenhar cargos políticos.
O membro da “famosa” Comissão de Ética, que tem suspenso vários militantes do partido de André Ventura, justifica o facto da existência de vários familiares nas listas autárquicas, devido à quota que existe para a presença de mulheres:

muitas vezes têm que estar a ir para lá as mulheres das pessoas a, b ou c. Ou tem que ir a prima ou a sobrinha. Porque as mulheres efetivamente não têm tanto interesse, ou até apetência, para desempenhar cargos políticos. A sociedade até pode mudar, mas agora não têm… Não têm apetência, não têm interesse…

O que é uma contradição, tendo em conta que o Chega afirma que são o 3° partido com mais candidatas mulheres nas eleições autárquicas, sem utilização de quotas (comparam também o número de candidatas do Bloco de Esquerda ser inferior ao do Chega, quando na verdade é superior, pois o BE só concorre a cerca de 124 Câmaras, enquanto que o Chega concorre a 220):

E é isto!
Sem alardes esquerdistas, sem utilização de “quotas” mas com base na verdadeira meritocracia, somos o 3° partido com mais candidatas mulheres nas eleições autárquicas, deixando para trás o BE, suposto grande defensor da discriminação “positiva” (se é que isso não é tão ingrato como qualquer outra forma de discriminação) e da “igualdade de sexos”!…
#CHEGA #AndréVentura #PorPortugalPelosPortugueses #UmPartidoUmLíderUmDestino #autarquicas2021 #DitaduradeEsquerda

O neto de Vasco Santana reforça a sua afirmação, até porque “se for ver, não há mulheres interessadas em trabalhar nas obras”.
Frederico Santana Carrilho diz ainda, apesar de não ter os dados presentes consigo, que não há remunerações díspares significantes entre homens e mulheres que exercem os mesmos cargos.
Segundo notícia de novembro de 2020, a diferença remuneratória entre homens e mulheres em Portugal corresponde a 52 dias de trabalho pago ou 148,9 euros, com vantagem para os primeiros.

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