Maria Vieira, autarca do Chega na Assembleia Municipal de Cascais, voltou do seu enésimo castigo do Facebook (já foi bloqueada pelo menos 30 vezes) e não perdeu tempo.
A “influencer” do partido de extrema-direita e fã de Putin, que deve voltar a ficar de castigo dentro de 3 ou 4 dias, comentou a polémica dos últimos dias que envolveu os atletas Nélson Évora e Pedro Pablo Pichardo, e não tem dúvidas em afirmar que ambos estariam a competir pelas nações que os viram nascer, se houvesse justiça, apesar do atleta que atualmente representa o FC Barcelona ter vindo para Portugal com 5 anos de idade.
Para a dirigente do partido de André Ventura os especialistas em triplo salto não são portugueses, bem como o “Deco, o Pepe, o Liedson ou o Octávio também não são”.
Opinião igual acreditamos que deve ter em relação aos seus colegas de partido, o assessor e conselheiro nacional Luc Ngambo Ngunda Mombito (nasceu no Congo), o dirigente da distrital do Porto e conselheiro nacional Marcus Santos (nasceu no Brasil), entre outros.
Maria Vieira escreveu na sua página:
Este é o nível exibido pelos atletas estrangeiros que o Portugal Socialista e Globalista decidiu (sob coacção da UE, da ONU e das elites económico/financeiras) transformar em portugueses com uma simples «canetada» miraculosa, comprando dessa forma (como muito bem diz o Nélson Évora) mais um desportista para fazer de conta que o nosso país ganha competições desportivas a nível internacional!
O Pichardo é cubano e o Évora, apesar de ter vindo para Portugal com 5 anos de idade, nasceu na Costa do Marfim e se justiça e razoabilidade houvessem, ambos estariam a competir pelas nações que os viram nascer, independentemente do país onde estivessem a viver e a trabalhar.
Mas o que temos é isto: dois atletas que não nasceram em Portugal, que se ofendem mutuamente e publicamente para gáudio dos “media” nojentos que adoram estes circos montados, onde os palhaços se agridem e a populaça inconsciente e acéfala assiste a este espectáculo deprimente, permanecendo inerte perante os «globalismos» e os «multiculturalismos» que lhes enfiam pela goela abaixo!
Este Pablo Pichardo não me representa de todo, simplesmente porque ele não é português, tal como o Nelson Évora também não é e como o Deco, o Pepe, o Liedson ou o Octávio também não são!
Português e português de excepção foi, por exemplo, o Eusébio da Silva Ferreira que apesar de ter nascido em Moçambique, na altura um território ultramarino lusitano, pôde, nessa condição, representar Portugal como sendo um dos seus legítimos e orgulhosos cidadãos.
Agora na porcaria da televisão e nos pasquins «jornaleiros» da nossa terra já estão a crucificar e a cancelar o Nélson Évora, apelidando-o de invejoso, de mau carácter e de outros mimos muito simpáticos apenas porque ele teve a coragem e a lucidez de dizer a verdade, ou seja, que o Pichardo foi comprado de forma apressurada, para obter resultados desportivos de destaque a curto prazo em nome de Portugal!
Aposto que se o Nélson Évora tivesse dito que agora é uma «mulher» os esquerdistas, os pró-globalistas, os LGBTEIROS e a porcaria da televisão iam todos ajoelhar-se a seus pés e saudá-lo como um herói (ou heroína) do Séc. XXI, mas como ele só disse o óbvio que agora é proibido dizer, toca de lhe dar pancada para que ele sirva de exemplo a todos aqueles que se atrevem a dizer e a defender verdade…
Vivemos negros tempos manchados de vermelho e cor de rosa…
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