António Manuel Ribeiro, que foi o convidado esta semana do Posto Emissor do Blitz, comentou a situação da imigração em Odemira e dos Lares ilegais: “Só agora é que descobriram, todos nós sabíamos disto, toda gente sabia” da existência destes problemas: “Não temos é resposta”.
Para o líder dos UHF o 25 de Abril de 1974 não foi uma Revolução, foi um Golpe de Estado, porque não foi feito pelo Povo, mas pelo militares que derrubaram o regime: “Há um lado aceitante, e se calhar até cobarde do povo português que aguentou 48 anos de ditadura”. O cantor falou ainda da ditadura de Salazar, e das suas meias decisões, das pessoas que desapareceram, torturadas, mortas, e dos fenómenos emergentes, como o Chega:
Temos neste momento em Portugal uma extrema-direita sem ideologia nenhuma, aliás como o Estado Novo, aquilo é muito pobre, não há um catecismo. O que é que é hoje a ideologia de extrema-direita em Portugal, representada pelo Chega? É conversa de café, conversa de táxi, o que é que é mal, nós tratamos, ali está mal, nós também tratamos, isto não é um contexto nacional. Há pessoas boas que estão a ir atrás destas ideias, e não percebo porquê. A nação portuguesa gosta muito de ter um pai. Eu pertenço ao grupo dos patetas que a seguir ao 25 de Abril achavam que íamos ficar modernos e europeus.
Comenta sobre Odemira e sobre o Chega a partir do minuto 22
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