André Ventura foi ontem entrevistado na TVI24, onde foi confrontado com as imagens do encerramento do Congresso em Coimbra, onde em frente aos fotógrafos, é apanhado a fazer um gesto, que em algumas fotografias pode ser identificado como uma saudação Nazi.
Defendeu-da acusação “ridícula” e afirmou que a insinuação só serve para manchar a sua imagem e a do partido. Segundo o líder do partido de extrema-direita o gesto em causa é uma saudação para mostrar que está ao mesmo nível dos seus apoiantes.
No entanto para um partido que tem vários simpatizantes neonazis, e onde já foram identificadas várias saudações nazis, deixar-se fotografar numa posição que leva a “mal-entendidos”, pode levantar questões sobre a motivação do gesto.
Em janeiro de 2020, durante um comício no Porto, enquanto se cantava o hino nacional, André Ventura estava no palco, e em frente a ele estava um homem, a fazer uma saudação nazi, a situação gerou polémica nas redes sociais. O líder do Chega reagiu, afirmando que repudia a atitude do homem e que apenas se apercebeu da saudação nazi, quando o hino já estava a terminar e ficou sem saber o que fazer, visto não querer interromper o hino nacional.
Em julho de 2020 André Ventura foi “notificado, na qualidade de testemunha”, num inquérito que o Ministério Público abriu e é pedido que responda a algumas questões sobre o comício do Chega que decorreu no dia 25 de janeiro, no Porto. “Sou testemunha num inquérito do Ministério Público sobre uma saudação nazi num comício do Chega, no Porto” confirmado pelo próprio.
Dia 18 de janeiro de 2022, mais um membro do Chega foi apanhado numa saudação nazi, foi no entanto alertado porque estava a ser filmado.
A imagem @rtppt do minion do Chaga a fazer a saudação fascista e o outro "é pá, baixa lá o braço que estás a dar nas vistas" pic.twitter.com/LCvQL78JrS
— ✰ José Simões ✰ (@der_terrorist) January 18, 2021
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