Rui Tavares, deputado único do Livre, só teve um minuto para comentar o projeto lei do Chega sobre a castração química, e aproveitou-o para agradecer às deputadas Inês Sousa Real (PAN), Patrícia Gilvaz (Iniciativa Liberal), Joana Mortágua (Bloco de Esquerda) e Alma Rivera (PCP) pela “limpidez cristalina com que falaram, diante da vozearia, dos chistes, do machismo” da bancada do Chega:
Dizem respeitar as mulheres, para logo de seguida as desrespeitarem quando elas estão no uso da palavra, paradoxo equivalente a dizerem que estão ali preocupados com as crianças, quando a seguir nos apartes parlamentares têm o descaramento de utilizar os filhos e as filhas de outros colegas, deputados e deputadas, como argumento, alguém que verdadeiramente respeitasse as crianças jamais teria o descaramento de fazer.
Augusto Santos Silva, Presidente da Assembleia da República, interrompeu a intervenção do líder do Livre para avisar o líder do grupo parlamentar do Chega, Pedro Pinto, para se “abster de gestos ofensivos para as outras pessoas”. O deputado Pedro dos Santos Frazão e a deputada Rita Matias foram entretanto durante esse alerta “apanhados” a fazerem o gesto dos “cornos”, mas de formas diferentes.
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