José Lourenço, tal como prometido, falou hoje da sua suspensão e porque é que deixou de ser presidente da Distrital do Porto do Chega! Numa videochamada feita no seu Facebook afirmou que foi vítima de vários ataques do partido, por parte de pessoas que não lidam bem com o sucesso dos outros, e neste caso com o sucesso do Porto.
Aceita a sua suspensão, com algumas reservas, mas acha-a injusta, pois acontece devido a um vídeo que chegou à comunicação social onde fez um comentário fora do contexto.
O ex-líder do Porto afirmou que a sua suspensão acontece depois de ter percorrido 600 Kms para estar presente na manifestação contra a ilegalização do Chega, e que foi mais uma vez mal recebido em Lisboa: “Ou são incompetentes ou fizeram a coisa maldosa. Uma organização péssima”. Revela que o Porto foi relegado para o último lugar e que a manifestação começou sem as pessoas do Porto.
Diz não ter motivos de queixa de André Ventura, mas acha que há dois pesos e duas medidas dentro do partido: “Nós para criticarmos temos que ter moral”.
Acusa a lista do Chega na Maia de Nepotismo, com laços familiares, onde as pessoas estão dependentes de um patrão: “O que se está a passar na Maia é demasiado grave! Vai contra todos os princípios do partido, onde se permite uma lista com vários laços familiares, graus de parentesco, vínculo empregatícios. Como eu nunca tinha visto. O próprio Carlos César do PS, que já empregou a família toda, teria feito uma lista a dar menos nas vistas. Nem todas as pessoas da lista da Maia podem lá votar”.
José Lourenço confessou ainda que nunca será um vendido a Lisboa, por um cargo a deputado: “Defenderei o Porto, é a minha cidade. Na Direção Nacional, não está ninguém do Porto, que viva no Porto”.
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