Últimas Notícias

21 Membros de organização neonazi portuguesa foram condenados por discriminação racial, sexual e ideológica

21 membros da organização neonazi Portugal Hammerskins (PHS), defensora da “supremacia branca”, foram hoje condenados por discriminação racial, sexual e ideológica. Sete foram punidos com prisão efetiva e os restantes 14 ficaram com pena suspensa.

  • Alexandre Silva, 26 anos, estudante universitário, foi condenado a nove anos de prisão efetiva. Confessou que aos 18 anos pertenceu aos PHS e entre as situações em que terá participado, estão a tentativa de homicídio de um jovem negro em 2013 em Benfica, e a agressão a dois rapazes homossexuais em 2015 num bar na Praça da Alegria, em Lisboa.
  • Tiago Gorjão, 31 anos, foi condenado a 8 anos e 9 meses de prisão efetiva por discriminação racial. Terá participado em 2014 no espancamento em grupo de um jovem homossexual, no Bairro Alto, em Lisboa. Foi identificado pela vítima.
  • Ivo Valério, de 29 anos, foi punido com cinco anos e meio de prisão de prisão efetiva, alegado membro dos PHS que, em 2015, espancou um jovem negro, enquanto diziam “preto”, “não sais daqui hoje”, e “vamos matar-te”, num café próximo da sede do grupo, em Olival Basto, Loures. Crime imputado também aos três condenados seguintes.
  • Hugo Magriço, de 35 anos, foi punido com 4 anos e 10 meses de prisão efetiva.
  • Nuno Cerejeira, de 48 anos, foi punido com 4 anos e 5 meses de prisão efetiva.
  • Bruno Monteiro, de 38 anos, foi punido com 4 anos e 5 meses de prisão efetiva.
  • João Dourado, de 31 anos,  terá que cumprir 4 anos de cadeia, por  ter participado, entre outras ações, nas agressões a um homem num bar no Bairro Alto, em Lisboa.

João Vaz, guarda prisional de profissão, foi condenado a seis meses de prisão com pena suspensa por um ano na sua execução, por detenção de arma proibida (soqueira). Estava acusado de agredir 3 militantes comunistas, no Rossio, em Lisboa, após ter participado numa manifestação em frente à Assembleia da República contra refugiados, mas os ofendidos não identificaram o arguido.
Cinco arguidos foram absolvidos: João Pedro Vicente, Luís Ribeiro, Orlando Pessoa, Rúben Martins e Bruno Mouta.
Segundo o o presidente do coletivo de juízes do Tribunal Central Criminal de Lisboa, Noé Bettencourt:

[Está] enraizada no grupo a prática de atos de violência física contra indivíduos negros, homossexuais e/ou que defendam uma ideologia política diferente da sua, o que afasta qualquer consideração de que nos situamos num mero plano de exercício legítimo e tolerado da liberdade de expressão e/ou expressão de pensamentos.

O tribunal condenou ainda cinco arguidos a indemnizarem em 35 404 euros quatro vítimas: os jovens negro e homossexual espancados, em Benfica e no Bairro Alto, o imigrante senegalês atacado também no Bairro Alto e o militante antifascista atacado no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto.

PODE QUERER VER TAMBÉM:

Faz hoje 26 anos que um grupo de Skinheads neonazis assassinaram por Racismo

Líder histórico dos Skinheads Neonazis, apoiante do Chega, confessa que em 2005 andou a “caçar pessoas”

Apoiante do Chega e líder dos skinheads neonazis revela que tem camaradas que querem preparar a invasão e destruição das sedes do PCP

Leave a Reply

Cheganos
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.