Cheganos Oficiais, Gabriel Mithá Ribeiro, Lúcia Loureiro, Luís Paulo Fernandes

Listas a Delegados lideradas pelo Deputado e pelo Presidente da Distrital do Chega de Leiria trocam acusações nas redes sociais

O partido de André Ventura mudou o método de eleição dos delegados à V Convenção Nacional do Chega, deixando de seguir o método de Hondt (com a distribuição dos mandatos pelas listas concorrentes) para passar para a distribuição dos mandatos unicamente pela lista vencedora, o que provocou algum nervosismo na disputa interna do partido de extrema direita.
É o caso de Leiria, onde estão a votos no próximo domingo, dia 8 de Janeiro, pelo menos duas candidaturas, a lista B liderada pelo deputado que se demitiu em agosto de vice-presidente do partido na sequência do afastamento do cargo de coordenador do gabinete de estudos, Gabriel Mithá Ribeiro, e a lista A liderada pelo presidente da distrital de Leiria, Luís Paulo Fernandes.
E os ataques fazem-se direta ou indiretamente nas redes sociais, Gabriel Mithá Ribeiro partilhou na sua página o artigo de Maria Lúcia Teixeira Loureiro, Conselheira Nacional Nº 67, que depois de elogiar o deputado “nascido em Moçambique a 23 de agosto de 1965, filho de pai católico e mãe islâmica, com ascendência africana, indiana e síria”, não poupou a lista oposta:

Assim, o aparecimento de várias listas no distrito de LEIRIA é um sinal de dinamismo democrático, desde que as mesmas não sejam lideradas ou manipuladas pelo caciquismo que mata a vitalidade dos partidos políticos portugueses e da democracia desde o século XIX.
A escolha que até agora se impõe perante o anúncio de uma segunda lista, representa um momento importante para a militância decidir se o rumo é o do persistente caciquismo estéril ou da fertilidade do futuro.
O caciquismo, um velho mal corrosivo, tem de ser vencido desde já num partido político recente, o CHEGA, que não se pode deixar enredar em tais vícios.
Na essência, o cacique é um esperto de um território pouco ou nada conhecedor ou interessado em utilizar a democracia para defender as populações e melhorar o seu nível de vida. Formando um rebanho de votantes para ser eleito pela sua circunscrição (a sua «terrinha rural» no século XIX), e chegar a deputado… fazendo figuras ridículas onde não sabe estar, na vida «civilizada»…
Em período de eleições, o cacique faz umas promessas de lugares e posições futuras, que sabe serem impossíveis de concretizar, aos seus humildes votantes, que se satisfazem, de forma ingénua, com pouco, ou vivem iludidos pelo poder possível do cacique, para além da satisfação dos seu vícios e apetites pessoais.
A questão grave é a descredibilização do seu partido político, como de qualquer partido político, do passado ao presente, provocando-lhe danos irreparáveis.
Dia 8 de janeiro é o dia dos militantes do CHEGA lutarem com determinação pelo fim do caciquismo, de não deixarem que o mesmo se instale no mais digno, promissor e recente partido político que pode mudar, como nenhum outro, a vida dos Portugueses.
Pelo conjunto de motivos referidos, os militantes do distrito de LEIRIA, afastados pelo fechamento caciquista da vida ativa interna do Partido, e consequentemente não votam apesar representarem 80% da militância, está na altura de se mobilizarem.
A resposta será um forte apoio ao nosso Deputado, Gabriel Mithá Ribeiro, e por seu intermédio ao nosso Presidente André Ventura.
Contamos consigo, de forma honesta e sincera, no dia 8 de janeiro, Companheiro Militante!
Artigo de Lúcia Loureiro, Conselheira Nacional do Partido Chega

Em contrapartida, Luís Paulo Fernandes, na mensagem onde publicou os nomes que integram a sua lista, em resposta a uma mensagem de apoio da autarca de Serpa, que se demitiu do cargo de líder da distrital de Beja por quebra de confiança na palavra de André Ventura, Ana Moisão, escreveu:

Ana Moisão Grato. Independentemente da sorte são os militantes que tem o poder.
Irei de qualquer modo à convenção, contudo a minha lista integra e é apoiada pelos dignos que não têm assento no registo criminal, não devem ao estado e são exemplo na sociedade principalmente por não cairem em contos de falsos profetas, moralistas que ousaram acusar o partido e se demitiram de suas funções…

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