André Ventura, Cheganos Oficiais, Diogo Pacheco de Amorim, José Lourenço

José Lourenço diz que André Ventura odeia o Porto, é desleal, ditador e com um ego maior que o Chega

José Horácio Moreira Gonçalves Lourenço, ex-Presidente da Distrital do Chega Porto (não confundir com Jorge Moreira Pires, que foi substituído por José Lourenço), voltou ontem ao activo na sua página no Facebook, e às criticas a André Ventura, a quem acusa de ser o cartilheiro do preso domiciliário que odeia o Porto.
José Lourenço diz que o comentador do CMTV faz-lhe lembrar certos líderes religiosos que nunca fazem rigorosamente nada do que apregoam, que manipula uns vassalos que dependem financeiramente dele pois sem o partido estariam no desemprego, e que tem tiques dignos de qualquer Kim da Coreia do Norte. Em relação ao Chega, diz que até no nepotismo, compadrio, clientelismo, consegue envergonhar o Carlos César e o PS, e afirma que Diogo Pacheco de Amorim prepara caminho para o sobrinho na Distrital.

Meus caros,
Decidi por vontade própria, remeter-me ao silêncio durante este tempo. Embora, tenha sido o ausente mais presente, estive completamente afastado da política. Não confundir que deixei de ser político.
André Ventura, homem inteligente, culto e com uma retórica excelente. Uma biruta de aeroporto que muda consoante o vento, desleal, ditador e com um ego maior que o partido.
Começa como terceira linha do PSD, mas a ânsia do poder e o sonho de chegar a lado nenhum, levam-no inclusive a ponderar uma candidatura ao próprio PSD, sem apoios e sem visibilidade, cria um movimento. Ao mesmo tempo destila ódio pelo FCP, o que até aceito, visto ser cartilheiro do preso domiciliário, LFV, o que não aceito é que a personagem (pensava eu) que encarnava no programa de comentadores desportivos, fosse a verdadeira imagem, que realmente ele próprio o é. Um homem que detesta o norte e nomeadamente a cidade e o Distrito do Porto, onde pensa e acredita que somos provincianos de segunda, bimbos e, sobretudo, iletrados. Comigo nunca mandou no Porto nem tinha ousadia para tal. Nunca quis um Porto forte, queria e quer os votos dos pacóvios suburbanos, quer um presidente de Distrital submisso e sem carácter para dispor as peças no tabuleiro da forma que quer e muito bem entende. Quis e conseguiu, temos o pior Presidente que há memória numa curta história temporal. Diogo Pacheco de Amorim, sofisticado e culto, está incumbido por AV, de mover as peças do tabuleiro, onde coloca sem vergonha os amigos e já prepara caminho para o sobrinho, que sempre foi um desaparecido em combate, mas quer aparecer em grande.
Com um discurso redundante e simples, nunca deu uma ideia ou solução que fosse, até porque não as tem e políticamente é fraco. Limita-se a dizer mal de tudo e de todos e até do que está bem.
Com umas pitadas de humor, faz o número de circo com o CHICÃO, chamando Beto a um Beto como ele próprio o é. André Ventura, está mais perdido que um cego num tiroteio, até surdo ficou para não ouvir o barulho das balas.
Entra no oculto e no supra sensível, considerando-se um Messias e enviado por Deus. Confesso que me preocupa, ou mente descaradamente ou pior ainda, se acredita no que diz, nesse caso precisa de tratamento. Faz-me lembrar certos líderes religiosos que nunca fazem rigorosamente nada do que apregoam. Diz-se do povo, mas com hábitos de beto emergente, não prescinde dos pequenos luxos da vida terrena.
Manipula uns vassalos que dependem financeiramente dele e que nenhum tem coragem de o enfrentar, temem pela própria sobrevivência, pois, sem o partido estariam no desemprego. Não quer os melhores, quer os yes man.
O discurso redundante já acabou e temo que o André Ventura e o próprio CHEGA, possam ser uma estrela meteórica, que irá cair vertiginosamente.
‌É um partido de um homem só, centralizador, onde o quero, posso e mando está presente com tiques dignos de qualquer Kim da Coreia do Norte que tanto crítica. Acreditei e peço humildemente desculpa aos que fiz acreditar que poderia ser diferente, não o é, com a agravante que detesta o Porto. Por onde passa ama as cidades e os distritos como se fossem o seu, faz parte do One man show.
Estarei atento, estarei por aqui para ser vigilante.
Em relação ao CHEGA, até no nepotismo, compadrio, clientelismo, consegue envergonhar o Carlos César e o PS.
Centralizador e Lisboa no comando, assim é o CHEGA de André Ventura. Por mim, Chega de CHEGA e CHEGA de André Ventura. Como não uso perfis falsos, fica o registo em fotografia da minha pessoa para memória futura.
Atentamente,
José Lourenço

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