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Ex-mandatária do Chega critica Congresso “O plano dos velhos do sistema foi posto em marcha”

Patricia Sousa Uva, demitiu-se de mandatária nacional do Chega em dezembro de 2020, e segundo a imprensa, saiu em colisão com o partido, devido à lei da rolha e por ser alvo de insultos do ex-líder da distrital do Porto, José Lourenço.
A ex-Vogal da Direção do partido de extrema-direita fez uma análise de bancada ao Congresso do Chega onde criticou as despromoções de Nuno Afonso, Lucinda Ribeiro e José Dias.
A “Tia” afirma que “o plano dos velhos do sistema, aquele que falhou em Setembro, foi posto em marcha… planear como arrumar na prateleira os últimos nacionalistas”.

Análise de bancada da “Tia”!
Uma semana no rescaldo do Congresso:
Gostava de saber qual a necessidade de fazer um congresso com tanta ferida exposta, depois de se ter gasto uma fortuna no congresso de Évora em Setembro. Subvenção para que serves tu….
Nem um ano depois, o plano dos velhos do sistema, aquele que falhou em Setembro, foi posto em marcha. Sem dó nem piedade, qual gratidão, qual meritocracia, Nuno Afonso é despromovido, apenas para satisfazer as vontades do “aparelho” interno. Uma grande irresponsabilidade política para o partido, quando Nuno Afonso ocupa o cargo de chefe de gabinete e é responsável pela pasta para as eleições autárquicas de Outubro. Ao público, passa sempre a imagem de despromoção, injusta, pois Nuno Afonso era alguém que vinha a crescer políticamente aos olhos do público, e isso [no Culto], é sentença suficiente para ser afastado, ou neste caso, despromovido. Ninguém pode gerar consenso interno, além do grande líder. Parece-me ainda que a velha guarda, temia o seu fortalecimento interno, uma vez que Nuno Afonso é candidato à C.M. Sintra, a segunda maior Câmara do país. Já a velharia do sistema dá a cara, mas é nos esquemas de bastidores….
Fica a minha solidariedade com o Nuno Afonso, por quem não tinha muita proximidade, mas a quem assistia na plateia com entusiasmo, na sua recente luta pela causa da Imigração, que tanto assombra a nossa identidade.
José Dias, era já ao tempo a pedra no sapato da velharia: sem medo de levantar o dedo a injustiças, e sempre a fazer recordar a lei aos utópicos trapaceiros, ou não fosse ele jurista…afastado totalmente do núcleo duro, com clara intenção de arruinar um bom resultado na Câmara da Amadora, a quarta maior do país, onde é candidato. Mas não. O Congresso não se podia fazer mesmo lá para Outubro. Esta pedra tinha de ser arremessada do caminho…
Lucinda Ribeiro, depois de toda a sua meritocracia e dedicação incondicional, é finalmente deposta para fazer a vontade ao eixo do mal. A grande vingança….
Um posto de consolação para conselheira, para não cair mal ao público, o afastamento de uma das mulheres da fundação, aquela que mais fez Ventura crescer, ou não fosse ela responsável pelo arranque do partido nas redes sociais e seu crescimento abrupto. Uma palavra de consolo a esta ex-companheira de causas, que já devia ter aprendido que “isto é política”, aquando ficou a saber por uma notícia de jornal há uns tempos, que todo o seu mérito e trabalho, foram entregues de bandeja ao nepotismo….
Já não aguento ouvir a justificativa das “dores de crescimento”. Se o pé cresceu, é só trocar a bota agastada por um mocassim bem engraxado.
É tempo de celebrar!
Agora a velha guarda já pode ir de férias descansada, a banhos para o Algarve [sem ingleses], e quiçá, não vão dar umas voltas de barco a Marrocos, bebendo uns copos pelo caminho, festejando e recordando estórias do tempo da Maria Lúcia “Branco” do Seixal e companhia! E planear como arrumar na prateleira os últimos nacionalistas!

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